Toda missão começa com um chamado, e a dos Salvatorianos no Brasil foi respondida com dedicação e compromisso. Desde a chegada dos primeiros missionários, essa caminhada tem sido repleta de conquistas e de desafios, sempre impulsionada pelo amor a Cristo e ao próximo.
Com o compromisso firme de “tornar conhecido e amado Jesus, o Salvador”, a Família Salvatoriana tem se empenhado na evangelização em diversas comunidades.
Hoje você saberá mais sobre o início dessa vocação no Brasil. Mostraremos como a providência de Deus agiu em cada momento. Confira!
Como os Salvatorianos chegaram em solo brasileiro?
No dia 3 de novembro de 1896, os Padres e Irmãos Salvatorianos chegaram ao Rio de Janeiro, trazendo consigo o ardente desejo de espalhar a mensagem de Jesus Cristo. O sonho missionário, que começou em Roma, encontrou solo fértil no Brasil, onde os Salvatorianos, com coragem e fé, começaram a semear o Evangelho.
Por graça de Deus e após muito esforço, em 1907 estabeleceram-se de forma permanente no bairro da Piedade. Ali foi fundada a futura Paróquia Divino Salvador, marco na expansão do carisma no país.
Com o tempo, a missão cresceu, consolidando-se como verdadeira força transformadora. Em resposta ao desenvolvimento da obra, fundou-se o Seminário Salvatoriano de Jundiaí, no estado de São Paulo, em um esforço contínuo para formar novos missionários brasileiros.
O seminário não só reforçou o compromisso com o chamado vocacional, como também preparou gerações de religiosos dispostos a prosseguir com a obra iniciada pelos primeiros Salvatorianos. Esse movimento de fé e de dedicação permaneceu firme ao longo do tempo, sempre com o objetivo de levar o Evangelho a todos os cantos do Brasil.
O crescimento dos Salvatorianos no Brasil
A missão Salvatoriana, que floresceu de forma intensa no Brasil, ganhou novos horizontes em 1936 com a chegada das primeiras Irmãs Salvatorianas. Elas vieram da Alemanha e trouxeram em seus corações um grande objetivo, para além da geografia e das barreiras culturais.
Seu envio foi inspirado por uma mensagem poderosa e acolhedora do Pe. Pancrácio Pfeiffer, Superior Geral dos Salvatorianos:
“Vocês vão agora a um país distante, do qual não conhecem usos, nem costumes, nem língua. Mas uma língua se conhece e se entende em todo lugar: a língua do amor.” (Artigo “Chegada das Pioneiras”, acessado em 26/02/2025, disponível no site salvatorianassp.org.br)
Essas palavras ecoaram como um farol de esperança, iluminando o caminho dessas mulheres que seguiam com fé inabalável, guiadas pela força do amor a Cristo.
As primeiras irmãs chegaram em Santa Catarina e ali iniciaram um trabalho transformador. Com delicadeza e zelo, levaram o Evangelho a diversas comunidades, semeando as sementes da fé e da educação. Cada passo que deram foi como o plantio de uma árvore que, com o tempo, ofereceu frutos de graça e sabedoria.
À medida que os anos passaram, mais missionárias chegaram ao país, ampliando a presença do Carisma por todo o território nacional. Suas mãos firmes e corações generosos contribuíram para a expansão da missão, espalhando a Boa-nova e a esperança do Salvador.
Principais desafios durante o período
Apesar do grande crescimento dos Salvatorianos no Brasil, engana-se quem pensa que foi um período fácil e tranquilo. Os missionários tiveram algumas dificuldades para estabelecer o Carisma no país.
Na primeira vez que desembarcaram no Rio de Janeiro, o grupo se deparou com um local de dimensões continentais, com uma diversidade cultural marcante. Além disso, a língua portuguesa representou uma barreira inicial, exigindo aprendizado e adaptação.
Houve também a necessidade de estabelecer uma infraestrutura para a missão, incluindo Igrejas e escolas, o que demandou recursos humanos consideráveis. De forma semelhante, a resistência de algumas comunidades locais à presença de missionários estrangeiros também representou um obstáculo. Paciência e diálogo foram essenciais para superar as desconfianças e estabelecer relações de confiança.
Já no segundo período, durante a chegada das irmãs em Santa Catarina, existiram desafios parecidos. Além das barreiras linguísticas e culturais, elas enfrentaram dificuldades logísticas, como a escassez de recursos materiais e a necessidade de adaptação ao clima e aos costumes locais.
A natural falta de infraestrutura para a educação e a saúde exigiu esforços adicionais para estabelecer escolas e centros de saúde que atendessem à população. Porém, com oração e trabalho, elas superaram todas as dificuldades.
Família completa! A chegada da comunidade leiga
Em 1986, os Salvatorianos no Brasil tiveram um grande reforço. A chegada dos Irmãos Leigos inflamou ainda mais a nossa missão no país. Com o compromisso de ser um reflexo do Salvador, eles se tornaram a ponte entre a Boa-nova e as realidades do mundo, atuando igualmente na evangelização e projetos sociais.
É interessante dizer que, naquele momento, a compreensão e a vivência do Carisma Salvatoriano demandaram um grande esforço de formação, tanto teológica quanto prática, para os leigos que se uniram ao movimento. Mas tudo isso foi recompensado, pois eles conseguiram se integrar profundamente à missão e tornaram-se protagonistas na transformação social e espiritual das comunidades em que atuavam.
Como fazer parte da Família Salvatoriana?
Atualmente, os Salvatorianos no Brasil continuam realizando um excelente serviço por amor a Deus, estando presente em nove estados e atuando em diversas frentes pastorais e sociais.
A semente plantada há mais de um século continua a dar frutos, impulsionada pela intercessão dos Bem-aventurados Francisco Jordan e Maria dos Apóstolos. “A missão do Salvador é nossa paixão” é o lema que guia cada passo dessa caminhada de fé, esperança e amor ao próximo.
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